A comercialização de imóveis registrou alta em 2022.. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 11,9%, considerados os meses de janeiro a outubro, e corresponde ao melhor desempenho para o período desde 2014 (ano em que foi iniciada a série histórica), segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
Ninguém esperava por uma recperação tão rápida. A pandemia de covid-19 ameaçou como nunca o mercado imobiliário brasileiro, que parecia cambalear e atrasar por anos uma recuperação que vinha lenta desde 2018.
E não é que 2022 surpreendeu e jogou as expectativas para o futuro lá em cima? A comercialização de imóveis registrou alta em 2022.
O crescimento em relação ao ano anterior foi de 11,9%, considerados os meses de janeiro a outubro, e corresponde ao melhor desempenho para o período desde 2014 (ano em que foi iniciada a série histórica), segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
O levantamento, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta um total de 133.891 unidades comercializadas no período.
O resultado das chamadas vendas líquidas, aquelas calculadas tendo como base o volume de vendas e o número de unidades distratadas no mesmo período, avançaram 13,4% na mesma base de comparação.
O segmento de alto padrão é o que puxa o bom momento do mercado, registrando um número expressivo de lançamentos por mais que o momento não seja tão favorável por conta de restrições de crédito e de juros altos.
A maior alta nas vendas foi registrada em imóveis de médio e alto padrões, 81%, com 38.943 unidades negociadas no período. O número de unidades lançadas e de entregas, no entanto, apresentou queda, de 8,1% (com 37.588 imóveis novos ofertados no mercado) e de 3,6% (somando 8.450 unidades), na mesma base de comparação, ou seja, no mesmo período em relação ao ano anterior.
Os imóveis compreendidos dentro programa Casa Verde Amarela (CVA), do governo federal, por sua vez, responderam pela maior fatia do mercado entre janeiro e outubro de 2022, com 70,2% das vendas, 62,6% dos lançamentos (sobre um montante total de 100.400 unidades apresentadas ao mercado) e 87,6% das unidades entregues (em relação às 69.163 totais).
O mercado imobiliário comemora os números e projeta um ano de 2023, no mínimo, tão bom quanto, já que a recuperação da economia é dada como certa.
A aposta é de que haverá queda no índice de desemprego, que esteve alto até o ano passado, e no aumento do rendimento das famílias, em todos os níveis. Para os especialistas, não há dúvidas: 20223 será um ano bom e uma época ótima para a retomada dos investimentos. Ou seja, é uma boa hora para investir no mercado imobiliário.