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Com mercado em alta, cresce a intenção de comprar imóveis novos

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Três em cada quatro pessoas (75%) têm a percepção de que os preços dos imóveis estavam “altos” ou “muito altos” no quarto trimestre de 2022, aponta pesquisa FipeZAP divulgada no começo de fevereiro. É o maior patamar para o período desde 2015.

 Em um país com imensa desigualdade social e índices altos de pobreza, chama a atenção os recordes de venda de imóveis desde o ano passado - que, paradoxalmente, mostra uma infinidade de oportunidades para o próprio mercado crescer, e de forma acelerada.

 

As várias pesquisas com consumidores mostram que as intenções de adquirir a casa própria no Brasil seguem como metas a serem alcançadas, mas as queixas a respeito dos preços ainda persistem.

 

Três em cada quatro pessoas (75%) têm a percepção de que os preços dos imóveis estavam “altos” ou “muito altos” no quarto trimestre de 2022, aponta pesquisa FipeZAP divulgada no começo de fevereiro. É o maior patamar para o período desde 2015.

 

O percentual de pessoas que responderam ao levantamento e enxergavam os preços atuais como “razoáveis” caiu de 19% no quarto trimestre de 2021 para 15% no último trimestre — o menor patamar da série histórica, iniciada em 2015.

 

A pesquisa é feita trimestralmente com usuários ativos dos sites ZAP+ e Viva Real, com o objetivo acompanhar 3 grupos: Quem comprou imóvel nos últimos 12 meses (compradores); quem pretende comprar um imóvel nos próximos 3 meses (compradores em potencial); quem é dono de imóveis adquiridos há mais de 12 meses (proprietários). Foram coletads as respostas de 801 pessoas, entre os dias 10 e 31 de janeiro de 2023.

 

Em relação à expectativa de preços para os próximos 12 meses, caiu o percentual de pessoas que projetam alta nominal no valor dos imóveis (sem considerar a inflação), de 41% no quarto trimestre de 2021 para 33% no mesmo período de 2022.

 

Os mais otimistas são os compradores que adquiriram imóveis recentemente (eles acreditam que os preços vão subir 5,7% nos próximos 12 meses), enquanto os proprietários acreditam em uma valorização de 2,5% e os compradores potenciais, em uma leve querda de 0,4%). Na média, a expectativa é que os os preços subam 1,0% nominalmente.

 

A proporção das pessoas que declararam intenção de adquirir imóveis nos próximos 3 meses oscilou marginalmente para 44%. A maior parte diz ser indiferente se o imóvel é novo ou usado (52%), enquanto 39% preferem usados e só 9%, um imóvel novo.