Financiamento é a modalidade com mais adesão no mercado entre as pessoas que preferem não comprar imóveis à vista e ficar sem reservas financeiras
- As taxas de juros são primordiais na definição do tipo de financiamento e do banco. Cada instituição oferece vários planos e modalidades, mas sempre tendo por base as taxas praticadas pelo mercado.
Assim como no varejo, pesquise preços, ou seja, pesquise as taxas de juros cobradas pelos bancos. Observe as condições praticadas por mais de um banco, o que inclui prazos e taxas de juros oferecidas.
- Planeje-se para pagar a entrada. Um financiamento, geralmente, pode chegar a 80% do valor do imóvel. Os outros 20% devem ser pagos como entrada com seus recursos próprios do candidato ao financiamento.
É possível recorrer ao FGTS ainda para amortizar parte da dívida ou para compor até 80% do valor das parcelas (por até 12 meses consecutivos).
* Financiar um imóvel urbano e residencial de até R$ 1,5 milhão;
* Pretende adquirir um imóvel na cidade onde mora ou trabalha, ou em municípios vizinhos/da mesma região metropolitana da cidade onde você mora ou trabalha;
* Tiver um terreno e quiser pagar pela construção de um imóvel residencial nele (o FGTS só pode usado em uma construção em terreno próprio ou aquisição de terreno em construção);
Segundo as regras atuais, o imóvel também deve:
* Ter condições de habitabilidade e ausência de problemas de construção estabelecidas pela avaliação do imóvel;
* Não ter sido adquirido com recursos do FGTS há menos de 3 anos (contando a data do registro de aquisição na matrícula do imóvel).
- Renegociar dívidas antigas pode acelerar o negócio e evitar obstáculos. Para ter maiores chances de aprovação no seu financiamento, o interessado pode investir antes de mais nada em ter um bom histórico de pagamentos. Pagar contas e prestações em dia aumentam essa pontuação, elaborada por órgãos de proteção ao crédito como Boa Vista e Serasa.
Tente livrar-se dessa dívida junto ao credor, negociando melhores condições de pagamento, ao mesmo tempo em que mantém o "nome limpo". Mas atenção: ser um bom pagador não garante sua aprovação. É preciso checar se seu nome está em listas de restrições cadastrais dos bancos e se você tem renda compatível com a operação.
Por outro lado, nada impede que você faça um financiamento pagando (em dia) prestações de outro empréstimo. Mas cuidado para não comprometer sua renda: os bancos costumam aceitar que 30% da renda mensal esteja destinada a pagamento de prestações, somadas as do financiamento em si e as de outras operações de crédito.
- Informe-se sobre os custos de cartório para obter cópias e documentos exigidos. Dependendo do caso, a burocracia pode impor custos extras.
O ITBI é um imposto municipal e seu valor varia de cidade para cidade. Em São Paulo, o valor cobrado pode chegar a 3% do preço do imóvel – as regras podem ser consultadas no site da prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br).
Uma alternativa é incluir esses custos no próprio valor financiado. A Caixa Econômica Federal, principal fornecedora de crédito imobiliário no país, anunciou que as custas cartoriais e o ITBI poderão ser incluídos nos seus financiamentos.
- Conheça o imóvel e o entorno. Não basta apenas decidir pelo imóvel, pois surpresas acontecem: será que tem fira livre na rua? Tem casa noturna ou shopping movimento por perto? Dedique-se a conhecer o imóvel (e a vizinhança)
Um financiamento pode te acompanhar por décadas – é claro que é possível vender o imóvel no meio do caminho, mas essa nunca é a intenção original ao buscar a casa própria. Por isso, ao decidir comprar um apartamento, tome um tempo para explorar o bairro onde ele fica. Verifique se o comércio e a rede de serviços ao redor atende às suas necessidades.
Faça também visitas ao imóvel com bastante calma e atenção a possíveis problemas que o vendedor dificilmente vai apontar. É válido levar mais alguém (um amigo ou parente) para oferecer uma segunda opinião sobre o imóvel. Se a unidade ficar em um prédio, converse com vizinhos, porteiros e funcionários. Confira também a infraestrutura do condomínio.
* Taxa de juros do banco (aquelas anunciadas nos canais da instituição)
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Esse custo é distribuído ao longo das parcelas que você paga todo mês. Em alguns casos, quando você recebe um aporte de dinheiro ou sua renda aumenta, você pode antecipar as prestações em troca de um desconto no pagamento juros.