Especialistas avaliam que melhora nos índices de emprego e expectativa de corte de juros devem estimular as vendas ainda no primeiro semestre de 2023
Um mercado aquecido e que deve ter uma recuperação robusta em relação aos anos anteriores. Essa é a perspectiva para o ano de 2023 na Grande São Paulo, sobretudo na capital. Os especialistas cravam: o primeiro semestre de 2023 é um ótimo momento para comprar ou investir em imóveis.
O Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis de São Paulo (Secovi-SP) divulgou na Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística da entidade junto às incorporadoras associadas dados que comprovam o bom momento do mercado.
Os dados amis recentes disponíveis, de janeiro de 2023, mostram crescimento de 23,9% nas vendas em comparação com janeiro do ano anterior.
Em 12 meses, ou seja, de fevereiro de 2022 a janeiro de 2023, a PMI constatou que foram vendidas 70.193 unidades, que, no total, acumulam Valor Geral de Vendas (VGV) — a soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento imobiliário ou de uma carteira de imóveis — de R$ 34,337 bilhões. Em janeiro de 2023, esse valor foi R$ 1,987 bilhão.
Em janeiro, 57% das unidades vendidas e 91% das unidades lançadas foram enquadradas como econômicas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 24.338 unidades.
Na avaliação geral do mercado, há motivos para crer na expansão das vendas e na melhora dos números em relação aos lançamentos. Os indices de criação de empregos formais estão em ascensão e existe a grande expectativa de cortes progressivos nas taxas de juros básicos da economia.
Os bancos já trabalham com a possibilidade de ampliação das linhas de crédito para a área imobiliária, aguardando apenas o Banco Central iniciar a trajetória de baixa nas taxas de juros.
Do lado da oferta, incorporadoras têm terrenos para lançar projetos do econômico ao luxo, conforme o perfil de cada uma, e disposição para voltar a comprar áreas a partir de quando for possível vislumbrar a retomada da trajetória de corte dos juros e a melhora mais expressiva dos indicadores de emprego e desemprego.
Em uma pesquisa desenvolvida pela Brain Inteligência Estratégica e Abrainc, 82% das construtoras e incorporadoras elegeram como maior vilão de 2022 o custo dos materiais de construção. Entretanto, 62% dos participantes acreditam que em 2023 o mercado estará melhor que agora.
Do lado da oferta, incorporadoras têm terrenos para lançar projetos do econômico ao luxo, conforme o perfil de cada uma, e disposição para voltar a comprar áreas a partir de quando for possível vislumbrar a retomada da trajetória de corte dos juros e a melhora mais expressiva dos indicadores de emprego e desemprego.
Em uma pesquisa desenvolvida pela Brain Inteligência Estratégica e Abrainc, 82% das construtoras e incorporadoras elegeram como maior vilão de 2022 o custo dos materiais de construção. Entretanto, 62% dos participantes acreditam que em 2023 o mercado estará melhor que agora.
Entre os consumidores, o otimismo aumentou neste ano. Pesquisas recentes da empresa Brain e da Abrainc mostram que o índice dos que pretendem comprar imóveis - 31% dos entrevistados - é o maior desde o início da pandemia,
Portanto, há oportunidades a serem observadas e abraçadas a partir destes dados. Dos 31% de brasileiros que têm intenção de compra, apenas 4% já começou a visitar imóveis ou stands de vendas e outros 7% já fizeram buscas, mas limitando-se à internet. O restante, 20%, ainda não começou a procurar ativamente. As perspectivas, portanto, são ótimas, principalmente na cidade de São Paulo.
